16 abril, 2010

A Jigsaw

Se por um lado é verdade que este projecto se iniciou com o At Freddy's House, por outro é também verdade que a génese do Musiquim ocorre quando os A Jigsaw disseram sim ao nosso convite alguns dias antes.
Depois de um interregno na primeira digressão pela Europa - e de regresso a Portugal - foi a vez da visita a Viseu. Era já meio da tarde quando chegaram os dois primeiros elementos: o Jorri e o Marco entravam agora pela Empório com com uma panóplia de intermináveis instrumentos; um telefonema anunciava a chegada do João Rui à estação de autocarros e, com a assistência da Ana, lá se reuniu a matilha. Pelo menos a matilha possível, que o violino do lobo ficou guardado nesta aventura. A Susana além de violinista é professora de horários rigorosos.
Reunidos, aconchegados pelo chá e bom jeito anfitrião do Rui Macário mais as bolachinhas caseiras da Ana, começou a ressoar a música.
A boa disposição de todo o grupo é incrível e contagiante, duas características que passam com naturalidade para o seu som, a elas juntam ainda uma energia estonteante num resultado que não esconde uma paixão enorme pela exploração melódica, antevia-se até pelas várias malas de instrumentos.
A música viveu ali. Ou ali se viveu música.
Já sobre o efeito de arrebol, trocaram-se dois dedos de conversa num bar perto, sempre animados. Depois os A Jigsaw partiriam para mais um concerto de apresentação do Like the Wolf Uncut.